quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Critérios de avaliação da qualidade da informação

  • Autoridade: para que um artigo seja validado quanto à autoridade é necessário verificar se o artigo possui o nome do autor e da editora; se a fonte do autor é conceituado ou se a fonte do autor é desconhecido; se o autor que criou o obra copiou as ideias de outros autores sem fazer citações; se o artigo pesquisado é um artigo científico ou pelo contrário um texto de opinião.

  • Objectividade: quanto à objectividade, é necessário averiguar se as afirmações do texto são fundamentadas com material empírico ou se é um texto de opinião.

  • Fiabilidade: a fiabilidade permite constatar até que ponto os artigos pesquisados podem ser confiados ou não para a questão de pesquisa, isto é, se o artigo seleccionado respeita as regras de citação de artigos. Exemplo: o autor, a data, a editora, etc.

  • Validade: este critério tem a ver com a pertinência da informação para a questão de pesquisa.

  • Profundidade: a profundidade diz respeito a complexidade, a amplitude e a densidade da informação.

  • Actualidade: com este critério pretende-se analisar se a informação existente no artigo está actualizada do ponto de vista científico, ou se é uma informação obsoleta.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Páginas da Internet

As actividades práticas e os conteúdos teóricos abordados durante estas duas semanas (19/11/2007-30/11/2007) foram muito importantes, uma vez que pude perceber que construir páginas da Internet em html não é um processo muito complicado, pois, basta dominar que etiquetas utilizar para a construção da página, que o processo de elaboração da mesma torna-se bastante fácil.

O Link que se apresenta de seguida dá a possibilidade de aprender a construir páginas de Internet: http://www.fpce.ul.pt/pessoal/ulfpcost/te3aula2003/html/index.htm

Para além de construir páginas da Internet também foi possível aprender a trabalhar com o QDA. O QDA é um Software que permite fazer análise de conteúdo de uma forma mais facilitada.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Noções Básicas do Hipertexto

O Hipertexto é um texto suporte que acopla outros textos em sua superfície cujo acesso se dá através dos links que têm a função de conectar a construção de sentido, estendendo ou complementando o texto principal.

Para Shneiderman & Kearsley (1989), citados por Apud Leiro (1994), o hipertexto pode ser uma rede de nós e ligações entre documentos, onde os documentos são nós e as ligações são referências cruzadas. As redes podem ter a forma de hierarquia, embora geralmente as associações entre os nós sejam mais complexas. Os nós e as ligações não se restringem a textos, podendo ser gráficos, fotos, sons narração ou sequência animadas (vídeo).

Segundo Ted Nelson, o hipertexto pode ser visto como sendo o conjunto de informações textuais, podendo estar combinadas com imagens (animadas ou fixas) e sons, organizadas de forma a permitir uma leitura (ou navegação) não linear, baseada em indexações e associações de ideias e conceitos, sob a forma de links. Os links agem como portas virtuais que abrem caminhos para outras informações.

Para Lévy (1993), o hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos, sequências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertexto.

Para caracterizar o hipertexto, Lévy recorre a seis princípios, que proporciona uma visão panorâmica, que, organiza, resume e amplia a ideia de rede que se pretende construir.

  • Princípio de metarmofose: explicita a ideia de que a rede de significações que constitui o conhecimento está em permanente transformação.

  • Princípio de heterogeneidade: os nós e as conexões de uma rede hipertextual são heterogéneas. Na memória serão encontradas imagens, sons palavras, diversas sensações, modelos, etc., e as conexões serão lógicas afectivas, etc. Na comunicação, as mensagens serão multimédias, multimodais, analógicas, digitais.

  • Princípio de multiplicidade e de encaixe das escalas: qualquer nó ou conexão, quando analisado, pode revelar-se como sendo composto por toda uma rede, e assim por diante indefinidamente, ao longo da escala dos graus de precisão.

  • Princípio de exterioridade: este princípio pretende caracterizar a permanente abertura da rede hipertextual e do conhecimento em construção. Na visão de Lévy, não existe dentro, só existe fora, o que também pode significar que não existe fora: interior e exterior não são nitidamente determinados, estabelecendo-se, tópica e momentaneamente, fronteiras móveis, apenas com finalidades operacionais.

  • Princípio de topologia: o que está em foco neste princípio é a ideia de proximidade entre significações. Para Lévy a rede não está no espaço, ela é o espaço. Um espaço de representações, mas um espaço vital onde se estreitam e se multiplicam as conexões biológicas que entretecem o conhecimento, realçando o significado da expressão "ecologia cognitiva ".

  • Princípio de mobilidade dos centros: diz que a rede não tem centro, ou melhor, possui permanentemente diversos centros que são como pontas luminosas perpetuamente móveis, saltando de um nó a outro, trazendo ao redor de si uma ramificação infinita de pequenas raízes, rizomas, finas linhas brancas esboçando por instante um mapa qualquer com detalhes delicados, e depois correndo para desenhar mais à frente outras paisagens do sentido. Este princípio pretende demonstrar que a constituição do conhecimento ocorre em sentido amplo.


Nós

Segundo Leiro (1994) os nós são as unidades de informações em um hiperdocumento que podem conter um ou mais tipos de dados: texto, figuras, fotos, sons, sequências animadas, código de informação, entre outros. É conectada por ligações numa variedade de estruturas.



Ligações (LINKS)

No hipertexto ligações são marcas que conectam um nó com o outro. Quando uma ligação é activada, um salto é feito para o ponto associado pela ligação, que pode ser uma palavra, frase ou nó inteiro do mesmo documento ou de outro.
As ligações são geralmente representadas por pontos na tela que indicam a origem ou o destino das ligações. Podem ser palavras ou frases em destaque (negrito, itálico ou cores), mas também podem ser gráficos ou ícones.
A estrutura de um hipertexto determina e descreve o sistema de ligações ou relacionamentos entre os nós ou unidades de informação. Ela deve reflectir a estrutura organizacional do assunto relacionado ou a uma rede semântica de um especialista.

Representação gráfica do Hipertexto



Fontes:

sábado, 10 de novembro de 2007

Passo 4: Organização da Bibliografia de Trabalho

Após a realização da pesquisa de informação propriamente dita, seleccionei como Bibliografia de trabalho as seguintes Referências Bibliográficas:

  • Amante, L. (2007). As TIC na Escola e no Jardim-de-infância. Motivos e factores para a sua integração. [Electrónico]. In “Sísifo. Revista de Ciências da Educação”. Nº 3. Consultado em (11, 2007) em http://sisifo.fpce.ul.pt/?r=11&p=51

  • Carvalho, A. (2007). Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário. Dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS. [Electrónico]. In “Sísifo. Revista de Ciências da Educação”. Nº 3. Consultado em (11/ 2007) em http://sisifo.fpce.ul.pt/?r=11&p=25

  • Duarte, I. (2004). “A utilização das tecnologias/audiovisuais no 1º ciclo do Ensino Básico: da formação contínua às práticas”. [Electrónico]. Dissertação de para obtenção de Grau de Mestre. Minho: Universidade do Minho. Consultado em (11/2007) em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/706

  • Picado, M. (2007). “O uso das Tecnologias de informação e comunicação do 1º Ciclo do Ensino Básico”. Dissertação para a obtenção de Grau de Mestre. Lisboa: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.

  • Sousa, S. (2006). “A integração das TIC nas aulas de matemática: perspectivas de um grupo de professores do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico”. [Electrónico]. Dissertação para a obtenção de Grau de Mestre. Minho: Universidade do Minho. Consultado em (11/2007) em http://repositorium.sdum.uminho.pt/dspace/handle/1822/6213

  • Trigueiros, A. (2006). “Um Estudo sobre as TIC no 1º Ciclo do Ensino Básico. Contextos de Utilização”. Dissertação para a obtenção de Grau de Mestre. Lisboa: Faculdade Psicologia e de Ciências da Educação.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Questões para o teste

  1. Qual a importância do indivíduo ser competente em Literacia da Informação na sociedade actual?

2. Seleccione a opção que mostra a sequência correcta do processo de pesquisa?

a) Selecção de um tópico, Pesquisa propriamente dita, Explicitação do problema, Organização de uma bibliografia de trabalho, Articulação e elaboração final das ideias, Avaliação dos recursos, Preparação do texto final e respectiva Bibliografia.

b) Explicitação do problema, Organização de uma bibliografia de trabalho, Selecção de um tópico, Pesquisa propriamente dita, Avaliação dos recursos, Articulação e elaboração final das ideias, Preparação do texto final e respectiva Bibliografia.

c) Selecção de um tópico, Explicitação do problema, Pesquisa propriamente dita, Organização de uma bibliografia de trabalho, Avaliação dos recursos, Articulação e elaboração final das ideias, Preparação do texto final e respectiva Bibliografia.

d) Selecção de um tópico, Explicitação do problema, Pesquisa propriamente dita, Avaliação dos recursos, Organização de uma bibliografia de trabalho, Articulação e elaboração final das ideias, Preparação do texto final e respectiva Bibliografia.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Palavras-chave para o Trabalho de Grupo

As palavras-chave servem para facilitar a pesquisa de informação sobre um determinado tema. Sendo assim, para uma melhor pesquisa de informação sobre a nossa temática de investigação, o grupo de trabalho elaborou para cada questão de investigação as seguintes palavras-chave:

Palavras-chave da questão 1

  • Aprendizagem
  • Benefícios
  • Idade
  • 1º Ciclo
  • Ensino Primário
  • Estratégias de ensino
  • T.I.C. (Tecnologias de Informação e Comunicação)
  • Resultados.

Palavras-chave da questão 2

  • Estratégias de ensino
  • Equipamento
  • Teorias da Aprendizagem (Exemplos: Behaviorismo, Construtivismo)
  • T.I.C.
  • 1º Ciclo
  • Ensino Primário
  • Aquisição de conhecimentos teóricos
  • Aquisição de conhecimentos práticos
  • Métodos
  • Metodologias.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Para a Pesquisa da Informação

Para uma pesquisa mais facilitada da informação, as aulas dadas pelos Bibliotecários foram fundamentais, pois permitiram esclarecer e/ou perceber o modo de funcionamento dos vários recursos de pesquisa existentes no link da Biblioteca da Faculdade.
Link da Biblioteca: http://www.fpce.ul.pt/biblioteca/consultas/


Portanto, com a transmissão desses saberes, o processo de pesquisa para o trabalho de grupo será efectuada mais facilmente.
Exemplo de alguns recursos referenciados:
1. SIBUL, oferece opções de pesquisa do acervo da Biblioteca da FPCE ou de todas as Bibliotecas da Universidade de Lisboa.



2. EBSCO
. EJS (Electronic Journals Service ): permite a pesquisa em revistas electrónicas especializadas em texto integral.

. EBSCO Host – Research Databases : permite a pesquisa integrada em diversas bases de dados (PsycARTICLES, Academic Search Premier, ERIC, PsycINFO, entre outras).


3. B-ON – BIBLIOTECA DO CONHECIMENTO ONLINE: possibilita a pesquisa de revistas científicas em texto integral.


4. Sísifo. Revista de Ciências da Educação: permite a consulta de artigos em HTML ou PDF.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Escolha do tema para o trabalho de grupo

Após a constituição dos grupos, o professor disponibilizou vários recursos para uma possível escolha das temáticas do trabalho de investigação. Exemplo de alguns recursos: Revista Sísifo; Actas do X Colóquio da AFIRSE; Livros.


Portanto, através da observação destes recursos, o grupo de trabalho decidiu que a nossa investigação iria incidir sobre a seguinte temática: “As Tecnologias no 1º Ciclo do Ensino Básico” . Seleccionamos este tema, pois consideramos que é nesta fase que os alunos, através do contacto com as TIC desenvolvem as competências básicas necessárias para o processo de ensino/aprendizagem.


Sendo assim, para o desenvolvimento deste tema, o grupo definiu algumas questões de investigação. Sendo elas:
Questão 1 Que impacto têm as TIC na aprendizagem dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico?
Tese 1 As TIC possuem um impacto significativo na aprendizagem dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Questão 2 Como é que as TIC são introduzidas na sala de aula no 1º Ciclo do Ensino Básico?
Tese 2 – No 1º Ciclo do Ensino Básico os professores utilizam as TIC como estratégias de ensino aprendizagem.

Efectuadas as questões, iremos passar a fase da pesquisa da informação propriamente dita.
Ao trabalho :)

domingo, 7 de outubro de 2007

O Perfil de Competências de um Cidadão Literato

Após a pesquisa e análise de vários documentos sobre literacia da informação, penso que em cada uma das fases do processo de pesquisa, um cidadão com literacia em informação deve ser capaz:

Fase 1: Selecção de um tópico

  • Identificar o problema ou necessidade através da leitura ou partilha de informação sobre um determinado assunto;
  • Seleccionar o tópico para a pesquisa;
  • Efectuar leituras/pesquisas prévias;
  • Identificar conceitos e palavras-chave;
  • Formular e analisar as necessidades específicas.

Fase 2: Explicitação do problema

  • Redigir questões de pesquisa;
  • Descobrir e explorar palavras-chave e ideias principais;
  • Elaborar linhas orientadoras;
  • Seleccionar tópicos para a pesquisa.

Fase 3: Pesquisa propriamente dita

  • Identificar e localizar recursos específicos;
  • Mobilizar recursos para pesquisa;
  • Identificar e avaliar fontes de informação potenciais;
  • Aceder à informação de que necessita de um modo eficaz e eficiente;
  • Desenvolver estratégias para pesquisa de informação, com sucesso;
  • Aceder a fontes, tanto electrónicas, como disponíveis a partir de outras tecnologias;
  • Obter várias informações relacionadas a temática da pesquisa;
  • Examinar, seleccionar e rejeitar recursos específicos;
  • Utilizar estratégias eficazes de pesquisa recorrendo a palavras-chave, frases e conceitos.


Fase 4: Organização de uma bibliografia de trabalho

  • Determinar a extensão da informação de que se necessita;
  • Organizar e registar informação, para aplicação prática;
  • Ler, observar e ouvir uma grande variedade de materiais apropriados;
  • Reunir material de suporte ao assunto;
  • Relacionar os conceitos existentes na informação recolhida;
  • Analisar a informação recolhida;
  • Reduzir o campo de estudo.

Fase 5: Avaliação dos recursos

  • Avaliar criticamente a qualidade da informação;
  • Avaliar o processo;
  • Avaliar as fontes a utilizar (isto é, leituras, pontos de vista / opiniões, formatos de documentos);
  • Rejeitar fontes que não servem as suas necessidades;
  • Interrogar os recursos;
  • Determinar a correcção, relevância e qualidade da informação (autor, data, etc);
  • Diferenciar entre facto e opinião, concordância e discordância, fontes principais e secundárias, causa e efeito;
  • Reconhecer a inter-relação entre os conceitos;
  • Identificar diversidade e influência cultural;
  • Reconhecer omissões e erros de lógica;
  • Reflectir sobre as questões que surgem, rejeitando algumas ou todas; decidir recolher mais informação / documentação para substituir a anterior;
  • Compreender as questões económicas, legais, e sociais que envolvem o uso da informação, e aceder e utilizar a informação de um modo ético e legal.

Fase 6: Articulação e elaboração final das ideias

  • Reconhecer que a informação completa e precisa constitui a base de tomadas de decisão inteligentes;
  • Usar a informação eficazmente de modo a conseguir um objectivo específico;
  • Integrar informação nova num corpo de conhecimentos previamente existentes;
  • Elaborar um esboço sobre à temática em estudo;
  • Interpretar e sintetizar a informação recolhida;
  • Relacionar informação de várias fontes;
  • Encontrar formas eficazes/correctas para tirar e tomar notas;
  • Resumir e registar a informação por palavras suas;
  • Tirar breves conclusões baseadas na informação recolhida;

Fase 7: Preparação do texto final e respectiva Bibliografia

  • Produzir um novo conhecimento;
  • Utilizar a informação para o exercício de espírito crítico e para a resolução de problemas;
  • Apresentar os resultados da pesquisa tendo em conta às questões iniciais da pesquisa;
  • Saber fazer referências bibliográficas.


Fontes:
· Correia, A.; (Sem ano); “Literacia em informação para uma cidadania activa e eficiente” ; http://www.nclis.gov/libinter/infolitconf&meet/papers/correia-portuguese-fullpaper.pdf (Consultado em: 18/09/07).

· José António Calixto; (Sem ano);“Literacia da informação: um desafio para as bibliotecas” http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo5551.PDF (Consultado em: 18/09/07).

· (Sem autor); (Sem ano); “Literacia da Informação: Porquê a Literacia da Informação?” http://www.esec-j-gomes-ferreira.rcts.pt/literacia.htm (Consultado em: 20/09/07).

· (Sem autor); (Sem Ano); “Fases do Processo de Pesquisa” http://te.fpce.ul.pt/claroline/document/download.php?doc_url=%2Fmateriais%2FFases_do_processo_de_pesquisa.pdf (Consultado em: 25/09/07).


terça-feira, 2 de outubro de 2007

A aula de: 01/10/07

A aula prática de 01/10/07 ocorreu em dois momentos.
O primeiro momento ficou reservado a continuação do debate iniciado na semana anterior, sobre as competências relacionadas com a literacia da informação. Ainda nesta primeira parte da aula, o professor definiu qual seria o tema principal da cadeira. Sendo assim, o tema principal é: Tecnologias da Educação em Portugal.
Quanto ao segundo momento, este foi referente à formulação de questões de pesquisa. A formulação destas questões foi possível através da pesquisa de algumas dissertações existentes na Biblioteca da faculdade (FPCE).

Questões:
  • “Como foi preparado, aprovado e experimentado o Decreto-Lei Nº 43/89 (Autonomia das Escolas) que reconhece a Necessidade de inverter a tradição de gestão demasiado centralizada em Portugal de forma a que se transfiram poderes para os níveis Regional e Local? (Lopes, 1999, p.4)”.
  • “O que define ou caracteriza o discurso fundador da autonomia das escola? E o que define ou caracteriza o discurso relatado pela imprensa nacional sobre a autonomia das escolas no período de 1987 e 1991? (Lopes, 1999, p.4)”.

Fonte: Lopes, M.; (1999); “Autonomia das Escolas (Decreto-Lei Nº 43/89): Estudo Retrospectivo (1987-1991)”. Lisboa; Universidade de Lisboa; Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.

  • “Como é percepcionada pelos educadores-estagiários a realidade profissional da educação de infância? (Pires, 2005, p. 103)”.
  • “Que dificuldades e constrangimentos experimentam os educadores-estagiários durante a fase de formação? (Pires, 2005, p. 103)”.
  • “Como é que os educadores-estagiários caracterizam as práticas educativas do educador cooperante? E as práticas de supervisão? (Pires, 2005, p. 103)”.

Fonte: Pires, C.; (2005); “Aprender a ser educador de infância: entre a teoria e a prática – Estudo sobre a socialização profissional realizado no âmbito do estágio pedagógico com os educadores-estagiários do curso de Educação de infância”. Lisboa; Universidade de Lisboa; Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.


No que diz respeito a aula teórica, nesta aula abordou-se as fases do processo de pesquisa. Nomeadamente, as duas primeiras.
O processo de pesquisa desenvolve-se em sete fazes. No link que se segue, está descrito de uma forma sucinta as componentes de cada fase. http://te.fpce.ul.pt/claroline/document/download.php?doc_url=%2Fmateriais%2FFases_do_processo_de_pesquisa.pdf

NOTA: Na próxima aula (8/10/2007), será a data de entrega do perfil de competências.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Competências envolvidas no conceito de Literacia da Informação

Competências
As competências que possuímos ao nível das TIC são habilidades que se vão adquirindo ao longo da vida. Portanto, saber utilizar os recursos existentes na actual sociedade de informação é uma mais valia para uma participação activa na sociedade.



Competências relacionadas com a Literacia da Informação
A Literacia da Informação está relacionada com as competências que cada cidadão é capaz de desenvolver ao longo do seu ciclo de vida.
De seguida, apresenta-se uma lista de algumas das competências que um cidadão literato tem que possuir.

Exemplos de competências:

  • Ter a capacidade para descodificar, aceder, compreender e utilizar a informação em diferentes suportes e para diferentes fins;
  • Desenvolver a autonomia necessária à aprendizagem ao longo da vida;
  • Saber localizar, identificar modos de acesso, recuperar a informação pretendida;
  • Saber avaliar;
  • Saber organizar e aplicar a informação;
  • Ser capaz de sintetizar informação e de a usar para criar novo conhecimento e compreensão;
  • Comunicar com eficácia;
  • Utilizar as TIC com destreza;
  • ….

Fontes:

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Literacia da Informação

A principal temática abordada na aula (17/09/2007), foi o conceito de “Information Literacy”. Para a percepção deste conceito, o professor sugeriu a leitura de um texto (Capitulo 5: Information Literacy - Setting the Scene) de Richards Sayers. Nesta mesma aula, também nos foi proposto a realização de um TPC, que consistia em responder às seguintes questões:

1) O que é Information Literacy (Literacia da informação)?

2) É ou não um conceito importante? E Porquê?

3) Que outros conceitos estão relacionados com este?

1. Conceito de Literacia da Informação
Literacia da Informação é um processo de aprendizagem pelo qual se identifica uma necessidade ou se define um problema; procura recursos eficazes; reúne e consome informação; analisa e interpreta a informação: sintetiza e comunica com eficácia a informação e avalia o processo.
http://www.esec-j-gomes-ferreira.rcts.pt/literacia.htm (Consultado em: 19/09/07).

Trata-se de um conjunto de competências que se vão aperfeiçoando ao longo do tempo e através da experiência adquirida em pesquisa, selecção e avaliação da informação.
http://www.evora.net/bpe/Linfo/introduçao.htm (Consultado em: 19/09/07).

Information Literacy may be defined very simply as "the ability to access, evaluate and use information from a variety of sources." Or (…) may be described therefore as "the ability to identify, locate, valuate, organise and effectively create, use and communicate information to address an issue or a problem."
Sayer, R.; (2006); “Principles of awareness-raising: Information Literacy, a case study”. Bangkok: UNESCO. Pp. 67-68.


2. Importância da literacia da informação
Actualmente, vivemos num contexto de sociedade da informação e esta sociedade está em constantes transformações. Sendo assim, a literacia da informação é um conceito importante porque para uma melhor participação dos cidadãos nesta sociedade, implica por parte dos indivíduos uma aprendizagem ao longo da vida, pois só com a experiência é que os indivíduos são capazes de intervir da melhor forma possível para a resolução dos problemas verificados na sociedade.
A importância deste tema na sociedade actual reforça o papel da escola, nomeadamente da Biblioteca Escolar na aquisição/desenvolvimento das competências de informação. Efectivamente, estas são hoje consideradas fundamentais na construção da autonomia, na aprendizagem ao longo da vida e no exercício da cidadania.




3. Conceitos relacionados com a Literacia da Informação
A palavra literacia é um conceito polissémico, cujo sentido tem vindo a evoluir, para englobar as competências que o indivíduo necessita para o bom desempenho social. Portanto, actualmente existem vários termos que são utilizados como sinónimo da Literacia da Informação.



Eis alguns deles:

  • Literacia em Informação

  • Literacia no âmbito do uso de computadores – literacia em TI/tecnologias de informação electrónica

  • Literacia para a utilização de bibliotecas

  • Literacia para a utilização dos media

  • “ciberliteracia/hiper-literacia” - literacia no domínio da Internet

  • Literacia Digital - literacia para a utilização de informação digital (Bawden 2001, p. 219)

  • Literacia Visual – capacidade de reconhecer, compreender e exprimir correctamente um argumento em qualquer modo de expressão visual

  • Literacia Científica – tipo de saber, de capacidades ou saber-fazer e de saber-ser que no mundo científico-tecnológico actual terá alguma semelhança ao saber associado à alfabetização no final de séc. XX, por isso, é muitas vezes a literacia da informação é entendida por alfabetização científica.


Fontes:
· Damásio, M.; “Contributos para a constituição de uma Literacia Mediática”
http://www.bocc.ubi.pt/pag/_texto.php?html2=damasio-manuel-literacia-mediatica.html (Consultado em: 18/09/2007).

· Ramos, M.; (2004); “A literacia científica: uma necessidade urgente; um desafio à Escola: Contributo para o Painel – Aprendizagens Curriculares, Literacias e Bibliotecas Escolares” http://www.theka.org/docs/publicacoes/literacia_cientifica.pdf (Consultado em: 18/09/2007).

· Correia, A.; “Literacia em informação para uma cidadania activa e eficiente” http://www.nclis.gov/libinter/infolitconf&meet/papers/correia-portuguese-fullpaper.pdf (Consultado em: 20/09/07).




Mapa Conceptual: Literacia da Informação



sábado, 15 de setembro de 2007

Criação do Blog

Olá!!!
Este blog foi criado no âmbito da Cadeira de Tecnologias Educativas III, e tem como objectivo contribuir da melhor forma possível na percepção da importância das Tecnologias na sociedade, nomeadamente ao nível da Educação.
Portanto, este espaço está reservado a realização de reflexões de todo o trabalho desenvolvido nesta disciplina.

Até breve...